sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ONU disponibiliza dados sobre tráfico de pessoas em plataforma colaborativa gratuita

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência das Nações Unidas, mantém uma plataforma colaborativa e gratuita com informações sobre tráfico humano. A página já recebeu mais de 80 mil contribuições. A instituição convida instituições não governamentais e governos a colaborar com o portal, disponibilizando informações úteis para profissionais, pesquisadores e gestores políticos.
Países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) se comprometeram a combater o tráfico de pessoas. Foto: EBC
Vítimas de tráfico de pessoas estão frequentemente em situação de dificuldade econômica. Foto: EBC
A Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência das Nações Unidas, mantém uma plataforma colaborativa e gratuita com informações sobre tráfico humano. A página já recebeu mais de 80 mil contribuições. A instituição convida instituições não governamentais e governos a colaborar com o portal, disponibilizando informações úteis para profissionais, pesquisadores e gestores políticos.
Por mais de uma década, a OIM desenvolveu e manteve uma ferramenta central sobre tráfico de pessoas para registrar vítimas identificadas. Este é o maior banco de dados global desse tipo, pois possui dados detalhados sobre as vítimas assistidas ou identificadas em diferentes partes do mundo. Com a nova plataforma, a OIM está disponibilizando, pela primeira vez, esse material.
Além do próprio organismo global, as ONGs Polaris e Liberty também já divulgaram estatísticas coletadas sobre tráfico de pessoas. A plataforma permite tornar anônimas as identidades das vítimas de registros de crimes que eventualmente sejam incluídos por colaboradores.
Segundo a OIM, as tendências sobre o perfil das vítimas de tráfico em diferentes partes do mundo não devem ser interpretadas como um reflexo preciso e definitivo do tráfico de pessoas em cada país. A agência da ONU explica que, na verdade, os dados nacionais devem ser vistos como amostragens que não representam a totalidade dos casos.
A Base Colaborativa de Dados sobre Tráfico de Pessoas (CTDC, na sigla em inglês) pode ser acessada em https://ctdatacollaborative.org/.
Onu
www.miguelimigrante.blogspot.com

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