sábado, 11 de fevereiro de 2017

Ministro da Saude afirma que movimentos de imigração trazem risco de endemias

"A imigração, uma novidade dessa década, vai provocar junto com esse deslocamento das pessoas, um deslocamento de endemias que cada país tinha com seu devido controle e que agora provocam uma nova situação", afirmou o ministro.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou na manhã desta quarta-feira (8) que o movimento de imigração mundial pode trazer doenças que antes estavam controladas no Brasil, como coqueluche e febre amarela. "A imigração, uma novidade dessa década, vai provocar junto com esse deslocamento das pessoas, um deslocamento de endemias que cada país tinha com seu devido controle e que agora provocam uma nova situação", afirmou. Ele disse que a situação exige investimentos na produção de imunobiológicos para garantir a saúde da população.
O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan assinaram nesta quarta-feira um convênio para liberação de R$ 54 milhões a serem usados na modernização do parque industrial da instituição. O dinheiro, que já está empenhado no orçamento, segundo o ministro, vai ser usado para compra de equipamentos a serem instalados nas fábricas de produção de vacinas contra difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.
Com isso, após a conclusão dos trabalhos, será retomado o fornecimento das vacinas dT (difteria e tétano adulto), DT (difteria e tétano infantil), DTP (difteria, tétano e pertussis) e hepatite B.
O repasse vai ser realizado via Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Procis), afirma o ministério. O montante irá estimular a produção tecnológica nacional e gerar mais empregos no País, disse o ministro Ricardo Barros. Ele garantiu que o investimento vai trazer retorno aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), estimulando a indústria nacional e suprindo parte da demanda do Programa Nacional de Imunizações.
O presidente do Butantan, Jorge Kalil, disse que a retomada na produção das vacinas, com o repasse, vai permitir a recuperação do projeto de produção de uma vacina nacional pentavalente, que inclui os componentes para combate às quatro doenças.
Para Kalil, o aspecto mais importante do projeto que será fruto do convênio assinado nesta quarta é que o Butantan terá capacidade de produzir uma vacina de baixa toxidade contra a coqueluche, doença chamada tecnicamente de pertussis.

 Agencia Estado

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