"A imigração, uma novidade dessa década, vai provocar junto com
esse deslocamento das pessoas, um deslocamento de endemias que cada país tinha
com seu devido controle e que agora provocam uma nova situação", afirmou o
ministro.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros,
afirmou na manhã desta quarta-feira (8) que o movimento de imigração mundial
pode trazer doenças que antes estavam controladas no Brasil, como coqueluche e
febre amarela. "A imigração, uma novidade dessa década, vai provocar junto
com esse deslocamento das pessoas, um deslocamento de endemias que cada país
tinha com seu devido controle e que agora provocam uma nova situação",
afirmou. Ele disse que a situação exige investimentos na produção de
imunobiológicos para garantir a saúde da população.
O Ministério da Saúde e o Instituto
Butantan assinaram nesta quarta-feira um convênio para liberação de R$ 54
milhões a serem usados na modernização do parque industrial da instituição. O
dinheiro, que já está empenhado no orçamento, segundo o ministro, vai ser usado
para compra de equipamentos a serem instalados nas fábricas de produção de
vacinas contra difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.
Com isso, após a conclusão dos
trabalhos, será retomado o fornecimento das vacinas dT (difteria e tétano
adulto), DT (difteria e tétano infantil), DTP (difteria, tétano e pertussis) e
hepatite B.
O repasse vai ser
realizado via Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde
(Procis), afirma o ministério. O montante irá estimular a produção tecnológica
nacional e gerar mais empregos no País, disse o ministro Ricardo Barros. Ele
garantiu que o investimento vai trazer retorno aos usuários do Sistema Único de
Saúde (SUS), estimulando a indústria nacional e suprindo parte da demanda do
Programa Nacional de Imunizações.
O presidente do
Butantan, Jorge Kalil, disse que a retomada na produção das vacinas, com o
repasse, vai permitir a recuperação do projeto de produção de uma vacina
nacional pentavalente, que inclui os componentes para combate às quatro
doenças.
Para Kalil, o aspecto
mais importante do projeto que será fruto do convênio assinado nesta quarta é
que o Butantan terá capacidade de produzir uma vacina de baixa toxidade contra
a coqueluche, doença chamada tecnicamente de pertussis.
Agencia Estado
www.miguelimigrante.blogspot.com
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