Os responsáveis de várias
organizações não governamentais (ONG) denunciaram esta semana o alegado desvio
de verbas destinadas ao desenvolvimento dos países mais pobres para fazer
frente à crise migratória e desafiaram os governos a tomar medidas concretas para
travar as causas das migrações nos locais de origem.
A ajuda oficial ao desenvolvimento atingiu os 125 mil milhões de euros em 2015, um aumento de seis por cento em relação ao ano anterior. Mas pelo menos 11 mil milhões de euros foram canalizados para o acolhimento de refugiados em países desenvolvidos, ou seja, o dobro, do investimento feito nesta área, em 2014.
«É muito importante que se proteja e apoie as pessoas que estão a fugir da guerra e da falta de segurança, mas não se resolve nada se isso se faz tirando os recursos das mãos dos mais pobres», afirmou Sara Harcourt, diretora de desenvolvimento financeiro da plataforma internacional de advogados ONE.
Para a responsável desta organização, que se dedica a lutar contra a pobreza extrema, as nações mais desenvolvidas devem tomar medidas para acabar com as causas da migração forçada em vez de utilizarem o dinheiro destinado a essa causa para fazerem frente à chegada dos refugiados aos seus países.
Segundo dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), os Estados Unidos da América voltou a ser o maior doador em 2015, com 28 mil milhões de euros. Seguem-se países como o Reino Unido, Alemanha, Japão e França.
A ajuda oficial ao desenvolvimento atingiu os 125 mil milhões de euros em 2015, um aumento de seis por cento em relação ao ano anterior. Mas pelo menos 11 mil milhões de euros foram canalizados para o acolhimento de refugiados em países desenvolvidos, ou seja, o dobro, do investimento feito nesta área, em 2014.
«É muito importante que se proteja e apoie as pessoas que estão a fugir da guerra e da falta de segurança, mas não se resolve nada se isso se faz tirando os recursos das mãos dos mais pobres», afirmou Sara Harcourt, diretora de desenvolvimento financeiro da plataforma internacional de advogados ONE.
Para a responsável desta organização, que se dedica a lutar contra a pobreza extrema, as nações mais desenvolvidas devem tomar medidas para acabar com as causas da migração forçada em vez de utilizarem o dinheiro destinado a essa causa para fazerem frente à chegada dos refugiados aos seus países.
Segundo dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), os Estados Unidos da América voltou a ser o maior doador em 2015, com 28 mil milhões de euros. Seguem-se países como o Reino Unido, Alemanha, Japão e França.
Fátima Missionaria
www.miguelimigrante.blogspot.com
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