terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Imigração pode causar emergência na saúde pública de Roraima


Relatório feito pela comissão de saúde do gabinete integrado de gestão migratória do governo de Roraima descreve a situação atual referente à crise migratória na Venezuela.
Segundo a publicação, o fluxo contínuo e desordenado de venezuelanos para o estado pode ser fator para uma emergência na saúde pública local. O relatório afirma que os impactos socioeconômicos e ambientais resultariam em epidemias e risco de desassistência à população.

As principais preocupações segundo o estado são acompanhamento dos pacientes atendidos pela atenção primária, como o início tardio do pré-natal, atualização do cartão de vacinação e as doenças que podem surgir devido à situação de vulnerabilidade social dos imigrantes, como tuberculose, hanseníase, e doenças sexualmente transmissíveis.
 
Dados do Ministério da Saúde apontam que Roraima foi o estado da região amazônica que mais notificou casos de malária importada de outros países, com 2.517 casos ou quase 70% do total na Amazônia. E 77% das notificações vieram da Venezuela. Segundo o pronto atendimento do Hospital Geral de Roraima, principal unidade de saúde do estado, o número de venezuelanos atendidos aumentou de 324 em 2014 para 1.240 no ano de 2016, um aumento 382%.
 
EBC

www.miguelimigrante.blogspot.com

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