segunda-feira, 18 de maio de 2015

Imigrantes Haitianos comemoram o dia da Bandeira na Missão Paz


Haitianos que moram em São Paulo  fizeram questão de demonstrar o amor a um dos maiores símbolos de seu país e comemoraram o Dia da Bandeira com festa. Na capital, integrantes da comunidade haitiana se reuniram ontem na Missão Paz .lugar de acolhida onde eles recebem ajuda tanto na parte da documentação , saúde ,curso de português é  encaminhamento para  trabalho. Padre Paolo Parise diz que a acolhida e importante no processo de Integração.

 O evento marcou  com apresentações musicais, gastronomia e atividades de integração. Além dos haitianos, convidados brasileiros e membros de entidades humanitárias que os apoiam participaram do encontro, que foi organizado pela Associação de Haitianos.

O povo do Haiti sempre foi um povo muito orgulhoso. Esta intensa sensação de felicidade decorre a história do Haiti e conquistas militares. Haiti estabeleceu-se como a primeira república negra do hemisfério ocidental criticando duramente às forças napoleônicas e mantendo as outras potências europeias na baía. A bandeira de uma nação é um símbolo poderoso de orgulho nacional e identidade, soberania e poder militar. Historicamente, bandeiras sempre foram associadas com o militarismo e soberanias.

A bandeira haitiana foi criada no dia 18 de maio de 1803, com as cores azul e vermelho. No centro há um painel branco com o brasão de armas do país. Ele é composto por um troféu de armas, representando o desejo dos compatriotas em defender a liberdade do Haiti, e uma palmeira real, que simboliza a independência. A palma é coberta pela “Capa da Liberdade”. O lema da nação, retratado em um pergaminho branco, significa “A união faz a força”.

O coordenador da associação, explica que o Dia da Bandeira é feriado em seu país e uma data em que acontecem festas, conferências e apresentações com música e danças típicas. “É um ato que tem o objetivo de mantermos nossas tradições e cultura viva”, diz o haitiano.

O imigrante Pierre  diz que não sabe se um dia voltará a morar no Haiti porque hoje considera o Brasil a sua segunda pátria. “Poderia ir para o Haiti passear e voltar de novo para o Brasil, porque aqui é muito bom”, diz.






Miguel Ahumada

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