sábado, 31 de janeiro de 2015

Araçuaí sedia 30ª Missão do Migrante


Mais de 70 missionários  participam da 30ª Missão do Migrante Araçuaí, nordeste de Minas Gerais. As atividades iniciaram no dia 23,  com a chegada de missionários de diversas localidades e nacionalidades, entre eles religiosos e religiosas do Brasil, México, Indonésia e Haiti.  Brasileiros, Mexicanos, Indonésios e Haitianos.
Já no dia 24 foi realizada uma caminhada pelas ruas de Araçuai com  momentos de formações e celebração pelo Bispo de Diocese de Araçuaí, Dom Marcelo  com o auxílio do padre José Carlos.
Segundo os organizadores  do encontro, o evento foi um grande momento em que os missionários se apresentaram e relataram suas experiências de missões anteriores, sendo que o histórico e a contextualização da realidade da migração no Vale do Jequitinhonha foi um ponto de pauta fortemente debatido.

A Missão ajuda a desabrochar a autoestima dos migrantes e suas famílias, provocando-os a organizar e fortalecer suas comunidades, a despertar sua consciência crítica sobre o sistema que os oprime. A Missão também tem como propósito resistir contra a violação de direitos, a fortalecer suas culturas e religiosidade, sua identidade, a buscar alternativas de trabalho e vida digna, por um lado, e por outro, viabilizado o surgimento e multiplicação de novas lideranças comunitárias entre os trabalhadores e suas famílias.

 Missionários e missionarias retornam das comunidades rurais e se reúnem no Centro Diocesano de Araçuaí para discutir como foram os trabalhos de visitas, encontros e celebrações junto às ,famílias beneficiadas pela 30° Missão dos Migrantes.
Celebrar com o povo, ajuda a desabrochar a autoestima dos migrantes e suas famílias, provocando-os a organizar e fortalecer suas comunidades é um objetivo da Missão, além de despertar sua consciência crítica sobre o sistema que os oprime, e a resistir contra a violação de seus direitos, fortalecendo suas culturas e religiosidade, sua identidade, e buscando alternativas de trabalho e vida digna.
Ontem dia  dia 30-01, no Centro Diocesano, foi realizado o lançamento da Campanha de Combate ao Trabalho Escravo, e apresentações culturais.
Hoje 31-01 as atividades iniciaram a partir das 08h00min da manha com o Seminário” Migração e Trabalho Escravo: Protagonistas e Alternativas”. Atividades abertas ao publico em geral. 
A Missão será concluída as 17:00 com o fechamento do Seminário.


Fotos: Celebração na comunidade Córrego Narcisso, e Missionários retornando da comunidade João Alves.

Por: Giovana Jardim Prates


Cáritas Diocesana de Araçuai

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Imigração coloca três problemas à Grécia depois das eleições

“Confrontamo-nos com a questão da aquisição da nacionalidade grega para os migrantes integrados que chegaram aqui na década de 1990 e se instalaram sem muitos problemas, com os seus filhos a frequentarem a mesma escola que os nossos filhos e que são como nós”, assinala Dimitris Christopoulos, 45 anos, vice-presidente da Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e professor associado de Ciência Política e História na universidade Panteion de Atenas.

“E no entanto é um assunto pendente, porque essas crianças vivem num limbo legal, e isso é inaceitável em termos de democracia, direitos humanos e Estado de direito”, diz Christopoulos.

Em 2010, pouco antes do primeiro memorando da ‘troika’, o parlamento dominado pelo Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK), ainda liderado pelo ex-primeiro-ministro George Papandreou, aprovou a lei 3838 que reformou radicalmente a lei de nacionalidade grega ao introduzir o direito de aquisição de cidadania para a segunda geração.

A lei foi baseada numa proposta da Liga Grega para os Direitos Humanos, com a contribuição de Dimitris Christopoulos, candidato do partido da esquerda radical Syriza às eleições europeias de maio de 2014. O Syriza tornou-se no domingo o mais votado da Grécia e vai liderar o próximo governo grego. No entanto, em 2012, o Conselho de Estado grego decidiu que a possibilidade de adquirir cidadania através de uma declaração violava a Constituição e desde então a situação mantém-se num impasse, sem a aprovação de qualquer nova lei.

O problema das pessoas que estavam em situação regular na Grécia mas que perderam o seu estatuto por terem perdido os empregos é o segundo aspeto sublinhado pelo académico. “O sistema legal grego fornece autorização de residência de acordo com a situação laboral. Neste país, só tendo trabalho é possível obter uma licença de residência”, precisa. Uma norma que numa situação de crise, como a Grécia atravessa desde 2010, agravou o problema destas populações migrantes. “Isso significa um impasse total, porque há pessoas que estão aqui, bem integradas na sociedade e que perderam o seu trabalho, como nós perdemos o nosso trabalho, e também perdem a sua autorização de residência”.

No entanto, a imigração ilegal de pessoas que pretendem alcançar os países do norte da Europa e para quem a Grécia apenas constitui uma etapa nessa transição é definida por Dimitris Christopoulos como o problema mais sério. “Isso é o maior problema, não apenas para a Grécia mas também para a Europa. Vejo muita hipocrisia vinda do norte, vejo que não há forma de garantir solidariedade e responsabilidade comum para resolver um problema que não é apenas grego mas é globalmente europeu”.

Em termos de fluxos migratórios, o vice-presidente da FIDH distingue um primeiro no pós- Guerra fria e proveniente dos Balcãs, em particular da Albânia, e um segundo na sequência do 11 de setembro de 2001 e proveniente de países do Médio Oriente, Índia, Paquistão, Bangladesh, Afeganistão, Ásia Central.

“No momento em que esta sociedade parecia capaz de absorver, de integrar os primeiros migrantes vindos dos Balcãs, demonstrou o seu falhanço na integração e em lidar com as pessoas que vieram destas segundas regiões”, concretiza. “Pessoas que eram diferentes de nós, em que o islão se tornou parte do cenário e com todas as situações difíceis com que a Europa hoje se confronta”.

A Grécia é um dos países da União Europeia com a mais elevada taxa de imigrantes, cerca de 10% dos 10,5 milhões de habitantes, um número particularmente elevado. Dimitris Christopoulos revela que dois terços desta população migrante é constituída por albaneses, na sua maioria legais e alguns ainda ilegais, e de seguida por migrantes vindos do Médio Oriente (árabes e iranianos), e ainda da Ásia Central, Afeganistão, Paquistão e Bangladesh.


“Também existe um elevado número de migrantes da ex-União Soviética, que incluem duas populações, primeiro os gregos ou coétnico gregos que regressaram à Grécia de acordo com a lei grega, e os outros são russos, ucranianos, georgianos e cazaques”, concluiu o académico.

Observador

Acordo melhora atendimento a refugiados e estrangeiros no Aeroporto de Guarulhos

Aproximadamente 10 mil estrangeiros solicitaram refúgio ao Brasil em 2014, e metade dessas pessoas chegaram ao país por São Paulo, principalmente pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Para melhorar o atendimento a essas pessoas e a estrangeiros sem nacionalidade, que ingressam no país por Guarulhos, o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU), a Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça, e o Acnur, assinaram hoje (28) um acordo de cooperação. A prefeitura de Guarulhos também vai assinar o documento.

“Esse acordo dá visibilidade a uma situação no mínimo constrangedora para o país, que é o chamado conector de Guarulhos, um lugar onde os imigrantes são retidos e estão numa situação que nem podem ficar no país, nem podem sair”, explicou o procurador federal dos Direito do Cidadão, Aurelio Rios.

O documento prevê a articulação entre os agentes públicos para dar soluções mais rápidas sobre a definição jurídica de estrangeiros retidos no aeroporto, além de outras situações de acolhimento e proteção. O enfoque é o chamado espaço conector – local onde são mantidos os estrangeiros cujo acesso ao país é negado.

Segundo o MPF, esse espaço não oferece condições adequadas de alimentação e de higiene, e a retenção se dá sem a definição do status do cidadão. Isso impossibilita o acesso à solicitação de refúgio, assegurado pela legislação brasileira, violando o direito de ir e vir e a dignidade da pessoa humana, de acordo com o procurador.

“Para nós, é importante dar tratamento digno para essas pessoas, para que a gente saiba quem são, de onde vêm, por que escolheram o Brasil e por que estão nessa situação”, acrescentou Rios.

Para o secretario nacional de Justiça, Paulo Abrão, o termo regulamenta o direito das pessoas que chegam ao Brasil de apresentarem suas alegações e razões do pedido de permanência. “Não pode haver nenhuma decisão em

relação à saída ou à devolução dessas pessoas para os seus países sem a instrução do devido processo legal. Nós estamos hoje diminuindo a possibilidade da prática de abuso de poder”, afirmou.


EBC

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Comissão da CNBB emite nota pelo Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou hoje, 28 de janeiro, nota por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data foi criada em 2004 e, presta homenagem a quatro auditores do Ministério do Trabalho e Emprego, assassinados quando investigavam a suspeita de uso de mão de obra escrava em fazendas de feijão em Unaí (MG).
Na nota, o bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Werlang, recorda que “a exploração do ser humano, através do trabalho escravo, é um grave desrespeito à pessoa humana, especialmente ao direito de trabalhar em condições dignas, recebendo um salário justo”.
Dom Guilherme diz que a Igreja insiste no “compromisso do Estado brasileiro de continuar adotando medidas firmes que inibam a prática do trabalho escravo”.

Confira a íntegra do texto:
Nota por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, neste Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, dirige uma palavra a todos os que se empenham em eliminar este crime.
Em 2014, a Campanha da Fraternidade teve como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, com o objetivo de identificar as práticas de tráfico humano e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vistas ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.
A exploração do ser humano, através do trabalho escravo, é um grave desrespeito à pessoa humana, especialmente ao direito de trabalhar em condições dignas, recebendo um salário justo. O trabalho é dimensão constitutiva do ser humano e não oportunidade para a violação da sua dignidade.  
A sociedade tem a tarefa de conduzir-se por uma economia que preze a dignidade humana, acima de tudo.  Isto implica, entre outras coisas, em eliminar a prática do trabalho escravo em qualquer faixa etária, nas diferentes relações de trabalho, seja na agropecuária, na construção civil, na indústria têxtil, nas carvoarias, nos serviços hoteleiros e em serviços domésticos. Os migrantes e imigrantes estão mais expostos à essa exploração, devido à sua situação de vulnerabilidade e a necessidade de trabalhar para prover seu próprio sustento e o de sua família.
Urge reafirmar, de forma inequívoca, o inalienável valor da vida e da dignidade humana que transcende qualquer finalidade econômica. Preocupa-nos a tramitação, no Congresso Nacional, de tratativas visando revisar a definição legal do trabalho escravo, sob pretexto de regulamentar a Emenda Constitucional 81/2014 (confisco da propriedade flagrada com trabalho escravo), bem como os ataques recentes à Lista Suja, um instrumento valioso no combate ao trabalho escravo. Não se pode, em hipótese alguma, retroceder na política nacional de combate ao trabalho escravo, iniciada há 20 anos.
Insistimos no compromisso do Estado brasileiro de continuar adotando medidas firmes que inibam a prática do trabalho escravo. Neste aniversário da trágica chacina de Unaí-MG, que ceifou a vida de quatro funcionários do Ministério do Trabalho, reitera-se o apelo a que se esmere na proteção e defesa dos que lutam pelo fim do trabalho escravo. A garantia da reinserção, na sociedade, das pessoas libertadas, também requer atenção e adoção de políticas facilitadoras deste processo.
Lembramos a todos as palavras do Papa Francisco, por ocasião do Dia Mundial da Paz - 2015: “Lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo, o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os «meus irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40.45)”.
Jesus Cristo, que habitou o coração de Santa Bakhita, a escrava que testemunhou a esperança, nos anime a proclamar que a vida e a dignidade de todas as pessoas passam pelo trabalho digno e sua justa valorização.

Brasília, 28 de janeiro de 2015

Dom Guilherme Werlang
Bispo de Ipameri - GO
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para

o serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

CNBB

Direito de voto não é a única batalha na integração dos estrangeiros

O Comité de Ligação das Associações de Estrangeiros (CLAE) reiterou na terça-feira o apoio à concessão do direito de voto nas legislativas aos não-luxemburgueses, uma questão que vai ser referendada em Junho, mas recorda que há outros problemas na integração dos estrangeiros.    
Sublinhando que a atribuição aos estrangeiros do direito de voto nas legislativas permitiria "reafirmar a legitimidade do sistema de representatividade" e "o princípio de igualdade" dos cidadãos, o CLAE diz esperar que o referendo "não oculte as questões relacionadas com a igualdade social".
"Continuaremos, enquanto plataforma de associações da imigração, a militar para que todas as questões relacionadas com o acolhimento [dos imigrantes] e as desigualdades sócio-económicas possam encontrar resposta por parte da sociedade e do mundo político", diz a associação em comunicado enviado na terça-feira.
Na nota, o CLAE apoia ainda as condições estabelecidas no referendo para a atribuição do direito de voto aos estrangeiros, que incluem dez anos de residência no Luxemburgo e a participação prévia em eleições comunais ou europeias.
O programa do Governo luxemburguês prevê a realização de um referendo sobre a concessão do direito de voto aos estrangeiros nas eleições legislativas, agendado para 7 de Junho deste ano.
A consulta popular, aberta apenas aos luxemburgueses, inclui ainda uma questão sobre o direito de voto para os jovens com mais de 16 anos e outra sobre a limitação de mandatos do Governo a dez anos.

 Contacto

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

30ª MISSÃO VALE JEQUITINHONHA


Está sendo realizado a 30ª Missão do Migrante no Município de Araçuaí, nordeste de  Minas Gerais. As atividades iniciaram nos dias 23 de Janeiro com a chegada de mais de 70 Missionários de diversas localidades e nacionalidades, entre eles Padres, Freiras, leigas (os), Brasileiros, Mexicanos, Indonésios e Haitianos.
No dia 24 de janeiro deu-se inicio a caminhada da Missão com os momentos de formações e celebrações pelo Bispo de Diocese de Araçuaí Dom Marcelo e o Pe. José Carlos.
Segundo os organizadores da Missão, foi o momento em que os missionários se apresentaram e relataram suas experiências de missões anteriores, “o histórico e a contextualização da realidade da migração no Vale do Jequitinhonha foi um ponto de pauta fortemente debatido nesse primeiro momento”, relata a organização.
Logo em seguida os missionários se dividiram por comunidades para dar inicio a aos trabalhos.
A Missão ajuda a desabrochar a autoestima dos migrantes e suas famílias, provocando-os a organizar e fortalecer suas comunidades, a despertar sua consciência crítica sobre o sistema que os oprime, a resistir contra a violação de seus direitos, a fortalecer suas culturas e religiosidade, sua identidade, a buscar alternativas de trabalho e vida digna, por um lado, e por outro, viabilizado o surgimento e multiplicação de novas lideranças comunitárias entre os trabalhadores e suas famílias.
Giovana Jardim Prates
Comunicadora Cáritas Diocesana de Araçuaí/ASA


Governo grego pondera criar ministério da Imigração


O anúncio de um ministério para a Imigração pode ser uma das novidades do novo Governo de esquerda na Grécia, disse à agência Lusa o sudanês Moavia Ahmed, presidente do Fórum Grego de Migrantes. "O novo Governo tem de responder à questão da imigração e o Syriza prepara-se para criar um novo ministério para a Imigração e isso é muito importante. Será a primeira vez que acontecerá na Grécia", referiu Moavia Ahmed, responsável desde 2002 pelo Fórum Grego de Migrantes (GFM), que aglutina mais de 40 organizações de imigrantes no país. Tasia Christodoulopoulos, que colaborou com diversas organizações não-governamentais (ONG) e que está "envolvida em questões sobre imigração desde 1996", é o nome apontado para aquele ministério, precisou o responsável do GMF, uma estrutura que integra diversos fóruns europeus vocacionados para as questões da imigração e combate ao racismo e xenofobia. Syriza foi sempre pró-imigrantes Moavia Ahmed exultou com a "boa notícia", quando começava a demonstrar preocupação por uma "eventual viragem" do partido de Alexis Tsipras, que na segunda-feira prestou juramento como primeiro-ministro da Grécia após a sólida vitória eleitoral da véspera. "O Syriza foi sempre pró-imigrantes, mas no último ano e meio, quando se tornou num partido grande e perto do poder, deixou de falar sobre imigração. Fiquei muito preocupado sobre uma alteração da sua posição", assinalou. A "mudança" da posição do partido da esquerda radical também se refletiu nos discursos de Tsipras, que segundo o dirigente do GMF passou a evitar o tema. "Garantiram-me que não falam nos 'media' sobre a imigração, mas continuam, na prática, a defender as antigas posições. Este ministério é um bom sinal. Tasia esteve aqui várias vezes, é uma mulher progressista. Isso é muito importante, esperemos que se concretize", acrescentou. Os responsáveis pelas comunidades de imigrantes da Grécia - principal "porta de entrada" e ponto de passagem da imigração clandestina em direção a outras regiões da Europa -, aguardam agora uma "mudança de mentalidades" e uma nova prática face a um dos principais problemas do país. Portugal com legislação "avançada" "Na Grécia existe a ideia filosófica básica de que os imigrantes são convidados, que devem ficar algum tempo e depois partir. Por isso, não possuem autorização de residência permanente e têm de renová-la permanentemente. Mesmo que se esteja 40 anos no país, tem de se renovar sempre", afirmou. Uma situação que acaba por afetar a segunda geração de imigrantes, que continuam sem direito à obtenção do estatuto de cidadania, adiantou Moavia Ahmed, frisando que, neste aspeto frisa, Portugal "tem das legislações mais avançadas em relação à segunda geração de imigrantes". No entanto, o ativista sudanês reconheceu que "99% das políticas aprovadas e aplicadas pelo Governo grego" vêm da Europa e que "não se encaixam" na especificidade grega. Ao abordar a especificidade da imigração na Grécia, Moavia Ahmed assinalou que, "ao contrário do que dizem os 'media' gregos", os principais fluxos migratórios em direção ao país provêm da Europa, em particular dos Balcãs e não da Ásia nem de África.

CMJORNAL

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

El odio y la discriminación continúan matando a 70 años del Holocausto, alerta Alto Comisionado

La discriminación y el odio matan y hieren a miles de personas cada año y niegan la hermosa diversidad de individuos y culturas que existen dentro de la humanidad.
Así lo advirtió el Alto Comisionado de la ONU para los Derechos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, en un mensaje con motivo del aniversario de la liberación del campo de concentración de Auschwitz-Bikernau por el ejército soviético, celebrado el 27 de enero.
"Nos sigue persiguiendo la suerte de millones de hombres, mujeres y niños judíos, al igual que gitanos, polacos, prisioneros de guerra soviéticos, discapacitados, homosexuales y otras personas que fueron aniquiladas en esa horrorosa máquina de la muerte", apuntó.
Zeid recordó que la Carta de las Naciones Unidas fue redactada en respuesta a las atrocidades cometidas durante la Segunda Guerra Mundial, para establecer una nueva visión de un mundo en el que la gente pudiera ejercer sus derechos humanos con dignidad, igualdad y libertad.
Desafortunadamente, sostuvo, las influencias tóxicas de la discriminación y el odio racial y étnico aún perviven y el catálogo de atropellos continúa creciendo.
En memoria de las víctimas y sobrevivientes del Holocausto y el dolor que muchos desde entonces han sufrido, Zeid subrayó la urgencia de fortalecer la valentía moral y rechazar las discriminaciones de todo tipo.
Onu

Evento anti-xenofobia reúne 22 mil em Dresden

Concerto musical gratuito atrai multidão para mostrar que a capital da Saxônia é cosmopolita, tolerante e diversificada. No restante da Alemanha, manifestações contrárias ao Pegida perdem fôlego.
Tantas pessoas se reuniram nesta segunda-feira (26/01) em frente à igreja Frauenkirche, de Dresden, para um concerto de promoção da tolerância e da diversidade, que a praça precisou ser fechada. Segundo a polícia local, aproximadamente 22 mil pessoas assistiram aos shows no centro da capital da Saxônia.
O evento "Aberto e colorido Dresden para todos" foi criado para combater a imagem de Dresden como a cidade do Pegida (sigla em alemão para "Europeus patriotas contra a islamização do Ocidente). A organização anti-islã tem realizado marchas semanais desde outubro de 2014 para protestar contra uma suposta crescente influência do islã na Alemanha e contra as políticas de imigração do governo alemão.
A escolha por realizar o evento numa segunda-feira à noite foi estratégica: o Pegida normalmente realiza suas manifestações nas segundas, mas teve que antecipá-la para domingo devido ao concerto.
"Queremos mostrar que Dresden é cosmopolita, tolerante e diversificada, e nós nos esforçamos para que seja calorosa, principalmente em nossos corações", disse Gerhard Ehninger, membro da associação "Dresden Place to be", que desde 2014 se engaja por trabalhadores e estudantes estrangeiros.
A maioria dos artistas compartilhou mensagens de tolerância e compromisso com os estrangeiros, ao invés de criticar o movimento Pegida. Exceto a banda Yellow Umbrella, que não se conteve após tocar sua música "No Pegida".
"É difícil ter uma conversa com o Pegida. As pessoas dizem: 'O mundo é redondo.' Mas os membros do Pegida então dizem: 'Mas não de acordo com a minha opinião'", disse o líder do grupo.
Os organizadores do evento esperavam quebrar o recorde de participantes da marcha do Pegida de 10 de janeiro, que levou aproximadamente 35 mil pessoas às ruas de Dresden. No concerto gratuito, financiado pela cidade de Dresden, se apresentaram alguns dos artistas mais respeitados na Alemanha. Entre eles, Herbert Grönemeyer, conhecido pelo papel de protagonista do épico de guerra de Wolfgang Petersen "O barco Inferno no mar", de 1981.
Manifestações contrárias perdem fôlego
Depois de, uma semana atrás, mais de 50 mil pessoas protestarem contra o Pegida na Alemanha, esta segunda-feira reuniu significativamente menos pessoas. Em Düsseldorf e em Karlsruhe, segundo dados das polícias locais, havia cerca de mil nas ruas. Em Munique foram 2.200, em Berlim saíram 1.100, em Braunschweig, 2.500, e em Magdeburg aproximadamente 2.200 manifestantes protestaram contra o Pegida.
O maior fluxo foi registrado em Frankfurt, onde vivem pessoas de 170 nações e 200 línguas diferentes são faladas. Em dois eventos distintos, aproximadamente 17 mil pessoas protestaram contra o Pegida. Ainda segundo a polícia local, houve pequenos tumultos e casos isolados de agressões físicas.

Por outro lado, o número de participantes de manifestações pró-Pegida continua baixo fora de Dresden. Se na capital da Saxônia, o movimento reuniu 17.500 pessoas no domingo, o maior número registrado nesta segunda foi de 1.100 participantes, em Munique.

O Povo Online

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Encuesta Mundial de Gallup y la OIM: “How the World Views Migration” (Lo que opina el mundo de la migración)

How the World Views Migration [Lo que el mundo opina de la migración], un informe que la OIM publicará esta primavera, aporta una visión inesperada de la actitud del público respecto a las migraciones en el mundo.  Esta semana, se están dando a conocer aspectos destacados de los resultados iniciales del informe en el Foro Económico Mundial en Davos.
Los hallazgos se basan en entrevistas de Gallup entre 183.772 adultos en más de 140 países entre 2012 y 2014 y muestra una población mundial que por lo general está a favor de que aumente el número de inmigrantes al año o que la inmigración se mantenga en su nivel actual.
“Por primera vez, este estudio presenta información preliminar sobre lo que las personas en el mundo opinan sobre la migración”, concluyen los autores del informe.  “Contrario a las percepciones negativas respecto a la migración que suelen retratar los medios de comunicación en ciertas regiones del mundo, nuestros resultados sugieren que en su mayoría los habitantes del mundo están a favor de una disminución de la inmigración en su país.”
Una excepción importante de esto es Europa, según declaró el Jefe de Investigación de la OIM, Dr. Frank Laczko, al observar que la investigación de Gallup refleja una divergencia marcada en las actitudes del público en el norte de Europa y la zona del Mediterráneo de este continente.
En su mayoría los adultos de casi todos los países del norte de Europa (tales como Suecia, Dinamarca y Finlandia) prefieren que los niveles de inmigración se mantengan en el mismo nivel o que aumenten, según reveló la investigación.  El Reino Unido es la única excepción, con una mayoría de personas (69%) que apoyan la disminución de la inmigración.
Por el contrario, los habitantes de gran parte de la región del Mediterráneo, un punto de entrada a Europa para muchos migrantes, desean que disminuyan los niveles de inmigración.  De hecho, los adultos de Grecia son los que más favorecen la disminución de los niveles de inmigración (84%).  Este sentimiento lo comparte España con el 56% de la población e Italia y Malta con el 67% y el 76%, respectivamente.  En Francia, casi la mitad de la población (45%) está a favor de la disminución de los niveles de inmigración, al igual que las personas que desean que esta se mantenga en el mismo nivel o que aumente.
“Un poco más de la mitad de los habitantes de Europa se expresa negativamente sobre la inmigración”, señaló el Dr. Laczko.  “Una ligera mayoría (52,1%) sostiene que los niveles de inmigración deben disminuir.  En comparación, la cifra correspondiente para América del Norte es del 39,3%.
En su opinión, ¿debe mantenerse en su nivel, aumentar o disminuir la inmigración en este país?
Opinión sobre los niveles de inmigración
Mundo1
Europa
África
América del Norte
LAC
Asia
Oceanía
Nivel actual
21,8%
30,2%
21,3%
34,2%
29,8%
17,7%
41,3%
Aumentar
21,3%
7,5%
26,0%
22,8%
18,5%
23,5%
28,0%
Disminuir
34,5%
52,1%
40,3%
39,3%
39,1%
28,7%
25,5%
No sabe/no responde
22,4%
10,1%
12,4%
3,7%
12,7%
30,1%
5.2%

1 Los resultados del grupo en total son ponderados según el tamaño de la población.
A los adultos entrevistados en la Encuesta Mundial de Gallup se les plantearon dos preguntas sobre la inmigración:
1.    En su opinión, ¿debe mantenerse en su nivel, aumentar o disminuir la inmigración en este país?
2.    ¿Considera usted que los inmigrantes suelen ocupar puestos de trabajo que los ciudadanos de este país no desean aprovechar (por ejemplo, trabajos mal remunerados o sin prestigio), o suelen ocupar puestos de trabajo que los ciudadanos desean?
El resumen de la OIM y Gallup se centra en los resultados iniciales del estudio y se refiere a la primera pregunta.  Para descargar un mapa de los resultados por favor dirigirse a:
Más allá de Europa, los residentes de América Latina y el Caribe en general desean que los niveles de inmigración permanezcan en el mismo nivel o que aumenten, con algunas excepciones, como Costa Rica y Ecuador.
En Medio Oriente, los habitantes de los países del Consejo de Cooperación del Golfo (CCG), que poseen el porcentaje más alto de trabajadores migrantes temporales en sus poblaciones, tienen una actitud muy positiva respecto a la inmigración.  Porcentajes relativamente pequeños de personas desean que desciendan los niveles de inmigración, y un alto porcentaje desea que los niveles aumenten o se mantengan.  Una vez más, hay diferencias por país: los adultos de Kuwait y Bahrein tienen una actitud mucho más negativa respecto a la inmigración.
Otros hallazgos importantes incluyen los siguientes:
1) Las actitudes hacia la migración varían según la experiencia relacionada con la misma. 
·         En los países con el mayor porcentaje de inmigrantes en la población, las personas son más propensas a opinar sobre la migración, pero no necesariamente en forma negativa.  En los Estados del CCG, donde en algunos países más de la mitad de la población está integrada por migrantes, como se señaló anteriormente, son mayores las probabilidades de que la población esté a favor de la inmigración.
·         En los 10 principales países de destino de la migración, las opiniones están divididas.  Casi la mitad de los adultos (46,8%) sostiene que los niveles de inmigración deben aumentar o mantenerse, y casi la misma cantidad (47,5%) considera que deben disminuir.
·         Los adultos en los países con los mayores aumentos recientes en la inmigración son menos propensos a desear que disminuyan sus niveles.  En estos países son mayores las probabilidades de que las personas se inclinen por el aumento de la inmigración.
·         Los adultos en los 10 principales países de origen se inclinan menos a opinar sobre la inmigración en su país (30,3%), pero al mismo tiempo, el 30% desea una disminución.
2) Las percepciones económicas de las personas pueden ser el mayor indicador de sus actitudes respecto a la inmigración.
·         Las actitudes de las personas respeto a la inmigración están relacionadas con sus percepciones de las condiciones económicas de su país.  Los adultos que consideran que las condiciones económicas de su país son “regulares” o “deficientes” son casi dos veces más propensos a sostener que los niveles de inmigración deben disminuir, en comparación con aquellos que afirman que las condiciones son “excelentes” o “buenas”.  De manera similar, las personas que aseveran que las condiciones están empeorando son casi dos veces más propensos a favorecer la disminución de la inmigración que aquellos que consideran que las condiciones están mejorando (48,0% vs. 25,3%).
·         En casi todas las regiones del mundo, las personas que consideran que las condiciones son “excelentes” o “buenas” son más propensas a tener una visión positiva de la migración que las que las consideran como “regulares” o “deficientes”.  Estas brechas son considerables en algunos países, como por ejemplo en grandes economías como Francia (46% vs. 29%), España (56% vs. 29%), Canadá (41% vs. 21%) y Japón (17% vs. 10%).
·         La excepción a lo anterior es África, donde las actitudes respecto a la inmigración no son muy diferentes entre los grupos de “regulares” o “deficientes” y “excelentes” o “buenas”.  Además de África, en algunos países del mundo no hay ninguna o hay muy poca diferencia en las actitudes respecto a la inmigración en base al estado de la economía de los países, tales como Corea del Sur, Bangladesh, Uzbekistán, Filipinas, Jordania, Israel, Iraq, Malta, Bélgica y Venezuela.
3) En todas las regiones y países hay personas más abiertas a la inmigración que podrían ser los “líderes del cambio”. 
·         Los propietarios de empresas: En Europa Occidental, África del Norte, África del Sur, Asia Oriental y Australia y Nueva Zelanda, los propietarios de empresas son más positivos que los no propietarios respecto a los niveles de inmigración.  Esto incluye a los miembros del G-20, tales como China y Sudáfrica.  Además, esto aplica sin importar el tamaño de la empresa.
·         Los jóvenes (menores de 44 años) son más conscientes de la inmigración y son más proclives a favorecer el aumento de los niveles de inmigración.  Alrededor de una cuarta parte de los jóvenes (24%) favorecen el aumento de los niveles de inmigración, en comparación con el 17% de las personas de 65 años o más.
·         Este “efecto de la juventud” existe en la mayoría de las regiones y países de destino.  La gran excepción es Rusia: los jóvenes rusos son igual de negativos que las personas mayores respecto los niveles de inmigración en su país. 
·         Las personas educadas: Los adultos con un título universitario son más propensos que aquellos con menos educación a desear que la inmigración se mantenga en su nivel actual o que aumente.  Además, son más proclives a opinar sobre el tema.
·         Las condiciones económicas y las perspectivas en un país son fuertes indicadores de las opiniones sobre los niveles de inmigración, según concluyen los autores del estudio.  En comparación con otras personas económicamente activas, las personas que no trabajan pero que están en la búsqueda activa de empleo y que están en condiciones de comenzar a trabajar, son considerablemente más propensas desear la disminución de la inmigración (el 40,5% de los desempleados en comparación con el 33,4% de las personas que no están desempleadas).
“Para formar actitudes más positivas respecto a la inmigración en todo el mundo es esencial conocer el perfil de las personas que están a favor o en contra de la inmigración, así como los factores que influyen en su opinión,”, destacó la Sra. Neli Esipova, Directora de Investigación sobre la Migración Mundial para la Encuesta Mundial de Gallup.
“Las percepciones negativas del público sobre la migración limitan la capacidad de los políticos para gestionar la migración de manera efectiva”, subrayó el Dr. Laczko.  “Existe el riesgo de que las políticas migratorias en esos países sean influenciadas cada vez más por temores y prejuicios en vez de pruebas.  Para combatir el aumento preocupante de la discriminación contra los inmigrantes y los temores del público en general respecto a la migración, tenemos que seguir vigilando de forma regular la percepción del público sobre la migración”.

 OIM